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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Moda Fitness


Engana-se quem pensa que somente as peças de roupas femininas seguem as tendências de moda, muito pelo contrário, a moda fitness também, por isso muitas marcas estão criando coleções com lindíssimos modelos para academia para diferentes estilos de mulheres, afinal praticar atividade física se tornou uma tendência e algo extremamente importante nos dias de hoje.



A proposta para a moda fitness em 2013 está na mistura de cores dos tecidos voltados para o esporte. Estampas estarão presentes de forma jamais vistas nesse tipo de ambiente. A idéia é ser criativo, sem deixar de lado a elegância e feminilidade, não se esquecendo do principal que é o conforto.

As tradicionais calças ganham estampas florais ou animal print e ainda há espaço para as cores vibrantes e neons.

O interessante é você ter várias peças em múltiplas cores, e assim coordenar estampas com peças lisas.

Vale lembrar, que no momento de malhar é conveniente deixar a pele livre de maquiagem, pois o suor pode obstruir os poros, causando acne e vermelhidão.

Aproveitem!!!!!!

Por: Adriana Lima


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Six One Seven



Liquidação da coleção outono inverno Six-One-Seven.
Exclusividade na região metropolitana do Vale do Paraíba: Pronta Pra Vestir.

Modelo: Cristiane Faria
Fotos: Pedro Chagas
Trilha sonora: David Bowie - China Girl
Montagem: Minduim Mateus

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Filmes sobre moda: Prêt-à-Porter

Uma vez por ano, a indústria da moda realiza em Paris a "Semana do Prêt-à-Porter", reunindo produtores de moda, designers, modelos, repórteres, fotógrafos, além de pessoas famosas, com suas rivalidades pessoais.

Numa dessas temporadas de desfiles, o Chefe do Conselho da Moda de Paris, Olivier de la Fontaine, é encontrado morto em sua limusine. Ele não era uma pessoa simpática, sua viúva, Isabelle, o odiava; sua amante, Simone Lowenthal, uma famosa designer de moda, também não o amava.

Quando os Inspetores Tantpis e Forget iniciam as investigações, logo descobrem que há mais suspeitos do que o número de pontes de Paris.

Entre as pessoas que têm suas vidas de alguma forma ligadas aos acontecimentos, encontram-se, além da viúva e da amante de Olivier: um misterioso russo, Sergei, que reaparece em Paris para reatar um velho relacionamento com a agora viúva; três editoras de revistas especializadas concorrentes, Sissy Wanamaker, Regina Krumm e Nina Scant, lutando por um contrato com a super-estrela Milo O'Brannigan, um fotógrafo de modas; dois repórteres americanos, Joe Flynn e Anne Eisenhower, que tiveram suas bagagens extraviadas e que dividem um mesmo quarto de hotel; uma bela repórter de televisão, Kitty Potter, procurando fazer a cobertura de todos os eventos; entre outros.

Em meio às investigações e a escândalos próprios do meio, o clímax se dá quando da realização do último desfile, promovido pela designer Simone Lowenthal, no qual todas as modelos se apresentam totalmente nuas.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Six-One-Seven


Duas jovens brasileiras se conhecem em Boston, nos EUA, onde estudavam cursos distintos: Camila cursava Design Gráfico e Jessica Psicologia. Amigos em comum fizeram a apresentação e a simpatia foi imediata. Em 2004, começava uma amizade que tinha tudo a prometer...



Após alguns anos, cursos, vivências e experiências profissionais, seus caminhos se cruzaram novamente. Em 2011, chega ao mercado brasileiro uma nova grife de moda feminina, a Six One Seven, das sócias Camila e Jessica, para vestir mulheres contemporâneas, que valorizam praticidade e estilo no dia a dia. Qualidade, modernidade e versatilidade são os ingredientes fundamentais do espírito Six One Seven, referência ao area code de Boston, onde tudo começou ...


A primeira coleção chega recheada de peças versáteis, perfeitas para mulheres contemporâneas usarem no dia a dia... ou em outras ocasiões trocando apenas os acessórios, do trabalho para a balada ou jantar com charme e elegância.

Uma roupa moderna, feminina e versátil, que se preocupa com o bem estar e conforto da mulher, sem perder a qualidade, caimento e beleza. Pesquisas realizadas constantemente garantem uma roupa atual, despretensiosa e alegre sem perder a simplicidade e sofisticação deixando as mulheres ainda mais especiais.



Six-One-Seven, exclusividade Pronta Pra Vestir em São José dos Campos e região



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Prêt-à-Porter | Pronta pra Vestir


A Pronta pra Vestir - do francês “Prêt-à-Porter” - chega a São José dos Campos e região trazendo preços imbátiveis em moda fitness e lingerie.


Aproveitando sua grande experiência em vendas no ramo têxtil, Pedro Chagas, um empresário Joseense, que hoje representa algumas das principais empresas e importadoras de S.Paulo e S.Catarina, construiu parcerias em algumas das principais malharias do Brasil e viu a possibilidade de oferecer aos lojistas, academias e público feminino em geral: moda fitness, lingerie e moda femina com qualidade, sofisticação e preços “de Brás” em plena São José.

A Pronta Pra Vestir também trabalha em parceria com Academias e ADCs da região.


Nos dias 13 e 14 de setembro, a loja vai realizar seu terceiro Outlet do ano, trazendo, além de preços melhores ainda, a coleção primavera/verão da marca “SixOneSeven” e o lançamento da nova coleção de maxi-colares da Personal Stylist e apresentadora do quadro de moda do Programa AbsolutTV da Band Vale, Adriana Lima, com palestras express, recheadas de dicas da moda nossa de cada dia.

Vale a pena conferir !!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Glam Rock e seu legado na moda


O rock é marcado por fases que mudaram não só a história da música, mas da moda e da sociedade. Ali entre os Beatles, a febre do punk rock e a cultura hippie do Flower Power, surge um movimento pequeno, que verdade seja dita, influenciou bem mais do que produziu. O Glam Rock mudou a história do show business, criou novos estilos musicais e um novo gênero sexual na cara da sociedade.

O movimento surgiu na Inglaterra no final dos anos 60, pra ser mais exata, em 1967 com a formação da banda T-Rex, liderada pelo vocalista Marc Bolan pertencente ao movimento mod que nesse período já tinha perdido suas forças. Foi quando ele resolveu adotar um visual de brilhos, cores fortes, plumas, maquiagem e cabelos armados e longos. Também usou cartola muito, mas muito antes de Slash (do Guns n’ Roses). Em 1970 o glam rock já tinha criado suas raízes. Marc Bolan se tornou o maior ídolo do rock’n’roll inglês e os jovens começaram a copiar seu visual espalhafatoso. O mundo nunca tinha visto nada igual. Esse era o início de um novo movimento, o início também do que viriamos a conhecer como androginia (os sem genêro).


Enquanto isso, outro cantor, também inglês e ex-mod, conhecido de Marc que havia obtido um sucesso quase relevante na década de 60, quase caía no esquecimento. O nome dele era David Bowie e ele estava prestes a ser salvo pelo seus quase’s. Bowie era obstinado pela fama e em 1970 começa sua jornada pelo universo que o consagrou, o Glam Rock. Ele formou a banda The Hype, e lançou seu terceiro disco - “The Man Who Sold the World” (sim, daquela música que o Nirvana gravou) onde aparece na capa com cabelos longos e um vestido azul. Em 1972, já com o fim do The Hype, lançou o disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Starman, primeira música divulgada do álbum, fez com que o Reino Unido focasse todos seus olhos em Bowie. O disco era a bíblia do Glam Rock — brilho, saltos plataformas, metalizados, maquiagem, cabelos coloridos, glitter, geometria e androginia. O clima é futurista, mas vem de outros planetas.

Nos shows, Bowie contava a história do marciano Ziggy, num clima quase teatral. Foi assim que o mundo conheceu os grandes espetáculos, onde os artistas usam e abusam de efeitos especiais, luzes, troca de roupa e elementos de palco. Nada disso existiria sem o Glam Rock.



Sim, minha gente. Não existiria os grandes shows do U2 ou Madonna, muito menos Lady Gaga.

Depois do T-Rex e Bowie, o Glam ganhou o mundo. Surgiram bandas como Roxy Music, a americana New York Dolls e no Brasil, o grande ícone do Glam – Secos & Molhados do então vocalista, Ney Matogrosso. Em 1973 Marc Bolan morre em um acidente de carro, e no mesmo ano, Bowie interpreta a morte definitiva de Ziggy em um show. O movimento que estourou em 1970, já estava bem morno em 1975.

O seu legado, porém, é fortíssimo até hoje. Ainda nos anos 70, influenciou o surgimento do Hard Glam, e o mundo pode conhecer o Kiss. E nos anos 80 surge mais um filho do Glam Rock, o Glam Metal (ou metal farofa) com bandas como Poison e Mötley Crüe. Na década de 90, é lançado o filme Velvet Goldmine, musical inspirado no Glam rock. Nos dias de hoje, é visível a influência em bandas como Scissor Sisters, Marilyn Manson, Lady Gaga e Ke$ha.

No mundo da moda é impossível contabilizar quantas vezes o Glam Rock influenciou tendências — das roupas e makes exageradas dos anos 80 às plataformas dos anos 90. Para as próximas temporadas de inverno 2012 e verão 2013 (!) o estilo futurista, metalizado e gráfico do personagem criado por Bowie tem feito presença em coleções como da Balmain e Paco Rabbane. Além de já ter chegado nas ruas.


Mesmo que fulgaz, o Glam Rock mudou a música e o mundo para sempre.

Postado originalmente no blog: Modices.com

Em comemoração ao Dia Mundial do Rock

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Aproximação entre moda e esporte vira tendência e estilistas vestem países nos Jogos

Phillips Idowu, Usain Bolt e Ryan Lochte com uniformes 
assinados por estilistas que usarão em Londres
A tecnologia é própria do que se espera do uniforme de um atleta de ponta, mas o estilo é diferente. É essa impressão que Reino Unido, EUA e Jamaica esperam passar ao público. Os três países vão aos Jogos Olímpicos de Londres vestidos com roupas desenhadas por estilistas, reforçando a aproximação entre moda e esporte que especialistas da área veem como tendência.

A delegação britânica veste uniformes da Adidas assinados por Stella McCartney. Os Estados Unidos usam roupas de passeio de uma coleção especial de Ralph Lauren. E quem assina as roupas jamaicanas é Cedella Marley, filha de Bob Marley. Os três casos são apenas os exemplos mais recentes de trabalhos em conjunto entre marcas esportivas e estilistas famosos, que já chegou até à delegação brasileira há alguns anos.

“Cada vez mais a roupa esportiva entra na moda, sendo usada nos fins de semana de forma mais despojada. E como o estilista tem uma questão estética, nada mais coerente que esse trabalho seja colocado no corpo de um atleta”, explica Andreia Miron, consultora de moda e professora da Faculdade Santa Marcelina.

Em 2003, Alexandre Herchcovitvh fez uma coleção
para o esporte olímpico, apresentada com pompa
Ela defende que uma competição esportiva como os Jogos Olímpicos serve como uma espécie de vitrine para a criação dos artistas. Assim como acontece com os desfiles pelo mundo, conceitos implementados nessas roupas podem, mais adiante, serem diluídos em tendências que chegam às prateleiras.

“Há quem torça o nariz para uma possível popularização das marcas de luxo, mas no geral o mercado recebe bem essas colaborações. Em termos de influência nos desfiles, o que acontece é o contrário. As coleções para equipes esportivas acabam diluindo as tendências das passarelas e aproximando esses novos conceitos do público geral, menos ligado em moda”, disse Fernanda Schimidt, editora de moda do UOL Mulher.

Uma das diferenças para o trabalho convencional de um estilista é a limitação que o alto rendimento impõe. Se em uma passarela normal o artista pode brincar com formatos, tipos de tecidos e cores, nas Olimpíadas o trabalho dele tem de ser aplicado em uma roupa tecnológica que remeta às cores da bandeira do país.

Cabe a ele, então, aplicar conceitos de estética e diferentes disposições de cores que deem originalidade àquele uniforme. Com alguma dificuldade, isso é possível mesmo em ambientes restritivos como o futebol, em que a torcida geralmente é avessa a mudanças. A marca brasileira Penalty, por exemplo, há alguns anos tem uma parceria com a grife Cavalera, que já assinou camisas de clubes como Portuguesa e Vasco.

“A criação dos uniformes tem orientação na história e na tradição do clube, nas diretrizes previstas no estatuto, bem como na harmonização da aplicação das marcas dos patrocinadores da equipe”, explica a Penalty, que lançou uma camisa preta para a Portuguesa e outra com uma cruz vermelha no peito para o Vasco.

Antes da tendência chegar ao futebol, ela já havia sido aplicada no esporte olímpico verde-amarelo. Em 2003 e 2004, Alexandre Herchcovitch assinou os uniformes da delegação brasileira que foi ao Pan e aos Jogos Olímpicos daquele ano. No ano passado, Oskar Metsavaht, criador da marca Osklen, foi convocado para fazer os uniformes usados nas cerimônias de abertura e encerramento do Pan de Guadalajara.

“A ideia é sempre trazer um nome forte, de um expoente da moda, para que o uniforme ganhe em design o que ele já tem de tecnologia. Isso não é nem focado em venda, mas sim pelo glamour que isso agrega”, disse Tullio Formicola, diretor de marketing da Olympikus, antiga patrocinadora do COB e responsável pelas iniciativas acima.

A Nike, nova parceira da entidade, fará neste ano sua primeira coleção para o esporte olímpico brasileiro. Pelo fato do acordo ter sido fechado apenas neste ano, a empresa explica que não deve lançar o uniforme do país para Londres em parceria com nenhum estilista. “É a nossa primeira vez, então por enquanto preferimos não arriscar. Vamos focar na nossa tecnologia”, disse Mário Andrada, diretor de comunicação da empresa na América Latina.

Por: Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Moda e Sustentabilidade

Eco-friendly, eco-fashion, roupas recicladas e novos métodos de produção de moda. Tudo sobre o modo alternativo de pensar e fazer aquilo que a gente mais gosta.


A palavra da moda é sustentabilidade e a própria moda tem refletido das maneiras mais diversas; seja através da substituição de certos materiais por outros, durante a fabricação de um acessório ou de uma peça de roupa; da reciclagem de materiais na produção de itens ou na customização e posterior reaproveitamento de um jeans.

Muito se fala na mídia da linha eco-friendly; tintas que não desbotam e que é fabricada através de procedimentos menos danosos ao meio ambiente. Mas agora o assunto são os bazares, brechós. e roupas recicladas.

Indumentárias de segunda mão está na moda. A novidade vinda da Europa são as grifes vendendo peças usadas de seus próprios estoques. No Brasil a moda ainda não pegou, mas os bazares e os brechós virtuais têm-se popularizado a cada ano.


A moda é veloz e as coleções vêm e vão rapidinho. Toda essa produção massificada entulha o ambiente. Nem bem se curte as novas aquisições, há novas opções nas prateleiras e a necessidade de consumo. Toda essa “descartabilidade” custa caro no bolso e para o planeta.

Como exemplo temos os Estados Unidos, sem dúvida um dos países mais consumistas, que, segundo dados da EPA, agência americana de proteção ao meio ambiente, jogou fora cerca de 7 mil toneladas em roupas e sapatos só no ano de 2007. Hoje, de tudo o que é descartado no país, apenas 15% é reciclado. Para que se tenha uma ideia do aumento da proporção do consumo, na década de oitenta, os descartes somavam 2 mil toneladas.

Uma das maiores economias do mundo, a indústria têxtil utiliza matérias-primas naturais como a lã e o algodão, mas a preocupação está no uso de materiais sintéticos. Feitas a partir de petroquímicos, são mais baratas e práticas, sua produção, no entanto, é bastante poluente e os artificiais demoram muitos anos para se decomporem.

Nos últimos anos, as indústrias têm procurado meios de produção menos impactantes e utilizado materiais mais duráveis, cuja produção polua menos. A onda eco-fashion, como vem sendo chamada, tem chamado a atenção de grandes empresas e grifes de renome. A preocupação com a qualidade e na produção com os menores ônus para o meio ambiente enseja a tomada de postura por parte dos donos de grandes fábricas.


A febre é o orgânico, desde as fibras que compõem os tecidos. E alta tecnologia é empregada para o desenvolvimento de fibras com essa característica. O algodão, a juta e o bambu, por exemplo, produzidos sem o uso de pesticidas ou inseticidas e com água reciclada. Tudo isso emprega maior mão de obra, claro, mas ajuda a preservar o planeta.

A maior novidade surge com o trabalho em materiais inusitados como garrafas PET transformadas em tecido e pneus em solas de sapato. As inovações são ilimitadas.

O grande problema é o custo. O algodão biológico, por exemplo, ainda custa muito caro se comparado às matérias-primas tradicionais, e isso afasta as distribuidoras. Um caminho para a solução surgiu na Suécia quando várias marcas decidiram abrir suas lojas de Segunda mão – Second Hand Store – nessas lojas, o cliente pode vender uma peça de uma antiga coleção, que, claro, são avaliadas pela equipe da loja, a partir do que é estipulado um preço, ou levar uma roupa que já foi utilizada diversas vezes, quase nova, pra casa.


Às vezes nem é necessário comprar. Lá mesmo, no guarda-roupas, há aquela roupa que há tempos são é usada, mas que hoje comporia um look interessante com outras peças recentemente adquiridas, ou mesmo depois de customizadas e, portanto, renovadas.

A designer canadense Kim Munson, que já precisou dar aquela atualizada numas roupas velhas, transformou a coisa em negócio no ano de 2003. A Orphanage Clothing Company vende peças exclusivas que foram produzidas a partir de roupas velhas doadas. São camisetas, jaquetas, vestidos, tudo com um valor agregado ainda maior do que tinham quando chegaram.

Os produtos fazem sucesso em várias partes do mundo, não chegaram por aqui ainda, contudo. O weblog Talk Green, criado em 2008 com fins de divulgar pensamentos e conclusões a respeito de questões ambientais e produtos, definiu o trabalho como uma verdadeira adoção, onde roupas indesejadas tornam-se o alvo do interesse e da alegria de outras pessoas.

A proposta dos bazares é menos complexa, mas não menos interessante. Por aqui surgem alguns de vez em quando, onde peças de grife são vendidas a preços módicos. Há bastante qualidade, porque de fato as roupas restam quase novas, e são lindas. Atitudes como essas, de customização, reaproveitamento e produção consciente refletem uma preocupação que favorece o planeta sem causar prejuízos ao consumo e à imagem de quem compra claro.

Vários meios de comunicação têm participado da divulgação dessa nova postura. No quesito produção sustentável, as contradições no setor industrial têm chamado a atenção de jornalistas e diretores como o chinês Jia Zhang-Ke, cujo documentário Useless mostra parte da história dos trabalhadores que laboram por salários ínfimos e em péssimas condições, e que acabam fazendo parte de uma produção que lança toneladas de lixo no meio ambiente e que estimula um consumismo desenfreado. A obra, premiada, contrasta a produção de roupas no interior deprimente das fábricas com os desfiles alegres e cheios de vida em Paris.


A exposição dessas contradições têm mexido com os hábitos da população, que têm querido conhecer e praticar o vestir consciente. E é fácil obter informações sobre o assunto. Institutos há que se preocupam com a divulgação dessas práticas, como o brasileiro Ecotece, da mineira Ana Cândida Zanesco, de apenas 28 anos, que tem sido convidada a discutir questões relevantes sobre consumo sustentável nas mais diversas mídias. Enquanto, multiplicam-se os veículos pensados com essa finalidade, de expor o que se tem feito em prol da sustentabilidade. Profissionais de moda que se dedicam que além de mudarem comportamentos, formam parcerias com ONGs e utilizam seus próprios sites ou perfis para a divulgação da ideia, como na divulgação de seu projeto Ser Sustentável com Estilo a Chiara Gadaleta que, aliás, discute as questões mais atuais sobre o tema em palestras dentro mesmo de eventos fashion.

E as trocas? Outro veículo de mudanças. Há um site dedicado a estimular permutas entre amigas. A ideia foi da americana Suzanne Agasi. Ela criou o site www.clothingwaps.com para trocar roupas entre colegas, o que favorece mudanças no guarda-roupa com peças sempre diferentes, sempre “novas” cheias do estilo que você já conhece e admira, por exemplo, numa certa amiga. Os veículos virtuais são instrumentos facilitadores e potencialmente amplos, com um alcance praticamente irrestrito. Entre muitas garotas a febre é a criação de blogs-bazares e vitrines virtuais com roupas que já não usam tanto. São definidos os preços e as compras são enviadas por correio para todo o país. Blogs como o que é Meu pode ser Seu, da médica carioca Fernanda Viera, Arara Reformada, Reciclando Moda, Única Dona, A Feira, A Brecholenta, Armário Cosmopolita, entre outros, pululam na web e fora dela, como em reuniões caseiras mesmo, como a que fez a psicanalista Sylvia Loeb, de São Paulo, entre as amigas. Uma limpeza no guarda-roupas!

Por: Igor Beltrão

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pronta Prá Vestir | Dias das Mães


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Outlet com descontos especiais. De 10 a 12 de Maio.

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